September 28, 2006
September 25, 2006
Rescaldo...
E na praia que ficou deserta
Ondas mansas agora em vai-vem
Deslizam em caminhos entreabertos
Na beleza que o Universo tem!
E um pouco mais acima
Tufos brancos em lento andamento
Para onde?... Para algures elas vão...
Nuvens minhas de encantamento!
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September 24, 2006
September 20, 2006
September 17, 2006
Uma página da vida...
Sentada nos degraus daquela pequena casa outrora ninho de meus avós, regressava ao passado que fora o presente na minha infância.
O pensamento tentava descortinar quantas vivências interiorizadas nas suas paredes, quantas alegrias e tristezas se escondiam por detrás das vidraças agora quebradas, que deixavam entrar o Sol que despontava ou a chuva tocada pelo vento. Os seus recantos adormecidos e em ruinas falavam em silêncio daquilo que fora a sua alma. Uma casa pequenina da ruela empedrada e por vezes cheia de caruma, rotineira para as crianças a caminho da escola no outro lado da estrada, para os sonhadores sob o Céu azul ou estrelado, em que o Sol e a Lua sobressaíam consoante a sua disposição ou vestimenta diária, a rua rotineira para o burro que todos os dias a percorria puxando pela carroça. Quantas vezes sentada na sua trave, e deixando-me levar pelo seu lento caminhar, vislumbrei a paisagem em redor, as matas sombrias de Inverno e o despontar da verde folhagem da Primavera...
Cheiro a rosmaninho e alecrim, que colhi e pousava no alpendre! Que perfumava a aragem em redor como se a vida jamais terminasse!...
Um recanto do Universo longínquo, mas de agora!
Résteas do então, que o tempo e a vida consideram "presente"!
September 15, 2006
September 12, 2006
September 08, 2006
Como menino beijando sonhos em seu berço
Assim acordou a noite sobre a Terra cansada.
Não sei se a esperei ou se fui ao seu encontro...
Nada me perguntou do que já sabia
Nem respostas dei, porque ignoradas...
Num infinito de esperança renovada, adormeci...
Num infinito de esperança renovada, adormeci...
Com ela tudo serenava!
September 05, 2006
Adormecer e Acordar do Dia...
Serena tarde descendo...até ao adormecer!
Na manhã seguinte, ao acordar, de nostalgia se vestia meu Ser! Abri as janelas de par em par, o Sol raiava evadindo toda a casa, todo e qualquer espaço respirava com a aragem ondulante que em tudo mexia...
Era, sem dúvida, o ciclo deslumbrante do adormecer e acordar para a Vida! Entregue ainda ao torpor da não existência, dei comigo a pensar que renascemos... mas, por vezes, em completa confusão e, até, ingratidão!