Recantos de mim....

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... e, tantas foram as horas, que esqueci!

E tanta fora a brisa que me cruzara, que me disse "olá"... e não ouvi!

Por onde andara, se meus pés não doiam, se meus braços descansavam na leveza do meu Ser?

Era um rochedo que se erguia, bem alto, e se perdia na imensidão dum espaço misterioso e sem fim, que parecia vazio, mas que sentia ser sagrado, aquele em que me encontrava e onde me perdera no tempo, sem princípio ou fim...

A noite já descia quando meu adormecer despertou e decidi voltar.

A aragem me ajudou a erguer para que caminhasse pela beira e ao longo do riacho que cantava em surdina, chilreio escondido na alma que voltava a ouvir-se neste recanto de mim!